Em entrevista para a Bilboard, o ex-baixista do Van Halen,
Michael Anthony, contou algumas lembranças inusitadas sobre o front man da
banda, David Lee Roth. “Ele estava fazendo alguma coisa para irritar um fã
masculino, ele vira e diz ‘Ei cara, depois do show eu vou foder a sua namorada’,
e ele aponta para o cara. Algumas vezes os caras ficavam muito irritados”, riu Anthony.
“Esse cara (David Lee Roth) fazia as turnês com calças com furinhos, e eu
ficava atrás dele, olhando para a sua bunda. Algumas noites eu ria, mas outras
eu não queria ver aquilo.”
O Metallica foi convidado pelo apresentador Craig Ferguson,
que esta deixando este ano a emissora CBS, para fazer uma residência de uma
semana no programa The Late Late Show, em novembro. Em nota a banda disse que
esta muito animada. “Nós estamos muitos excitados para celebrar a temporada
final de Craig Ferguson na CBS. Ele nos convidou para tocar durante uma semana
inteira, começando na segunda, 17 de novembro.” Anteriormente, o Foo Fighters
foi a banda da vez que se apresentou durante uma semana inteira no programa.
Em um recente evento beneficente, o guitarrista do Rush,
Alex Liferson, declarou que a banda deve voltar para a estrada em 2015. “Estamos
discutindo a possibilidade fazer uma turnê na próxima primavera.” Segundo ele o
box especial que deve ser lançado para comemorar os 40 anos do trio canadense,
vai servir de empurrão para a turnê. “É uma espécie de prelúdio para o que esta
por vir.” Sobre os anos em atividade, se surpreendeu. “Não acredito que já se
passaram 40 anos. Mas eu espero mais 40.”
Em
1981, o Rush lançava o seu álbum divisor de águas, Moving Pictures. O trio
canadense foi comparado ao Led Zeppelin quando lançou seu primeiro trabalho, Rush. Depois de quase naufragar com o
experimental Caress of Steel, o grupo
ganhou autonomia da gravadora com o icônico 2112,
que misturava um rock progressivo de primeira qualidade, com um hard rock super
influente. Com
A Farewell to Kings e Hemispheres, a banda encerrou o chamado
“ciclo progressivo”. Em 1980, com o disco Permanent
Waves, se iniciava a fase mais pop da banda. Faixas como “The Spirit of
Radio” e “Freewill”, demonstrava o poder do trio em transmitir suas músicas
para um público maior, mas sem perder a credibilidade e qualidade conquistada
nos álbuns anteriores.
Logo
no ano seguinte, 1981, Moving Pictures chegava às lojas, se tornando por muitos
o melhor projeto do Rush. Combinando elementos do cenário pop, com levadas
reggae, e ainda um rock poderoso, o disco é um clássico do começo ao fim. Ele
marca também como seria a direção da banda nos anos oitenta, com a supremacia
dos teclados de Geddy Lee.
Abrindo
com um dos hinos do Rush, e uma de suas canções mais conhecidas, “Tom Sawyer”
foi inspirado no livro de Mark Twain, “The Adventures of Tom Sawyer.” Com
teclados já logo no começo, a mítica faixa é presença garantida em todos os
shows do trio canadense. Logo em seguida temos “Red Barchetta”, mostrando todo
o amor de Neil Peart por um modelo de carro esportivo da Ferrari. Sem sombras
de duvidas, uma das melhores músicas do trabalho, e da carreira do grupo. Para
não perder o costume das faixas instrumentais, “YYZ” é de primeira qualidade,
super ágil, e o ouvinte não consegue se conter em batucar qualquer coisa no
ritmo dela. O título da canção faz referência ao código Morse do aeroporto de
Toronto, cidade dos caras.
“Limelight”,
junto de “Tom Sawyer”, devem ser as canções do Rush mais conhecidas pelo
público geral. Nesta daqui, Neil fala sobre todo o seu descontentamento sobre a
fama, e tudo o que ela trás junto. Para quem não sabe, o baterista é avesso a
entrevistas e ao contato do público. Faixa super melódica, com um ótimo riff de
guitarra de Alex, e um espetacular solo. “The Camera Eye” aparece em seguida, e
talvez a mais fraca do trabalho. Tema mais trabalhado, com a guitarra
predominando na maior parte, é a que menos inspira, mas sem deixar de ter o seu
valor.
Chegando
ao fim, “Whitch Hunt” é um épico perfeito, desde a sua introdução rodeada de
suspense, até o seu final grandioso. Vale a pena conferir a versão do DVD Time
Machine de 2011 desta música. “Vital Signs” mostra um lado mais ousado do trio,
com uma levada reggae, no estilo do The Police, fechando o disco com nota 10.
No
programa de TV “Classic Albums”, Geddy comenta que este é o álbum que os fãs
pedem mais músicas durante o show, portanto o mais importante da carreira do
trio. Mesmo após 33 anos do seu lançamento, Moving Pictures continua uma aula
de boa música, de como transformar uma banda progressiva, em uma banda de fácil
acesso ao público, mas sem perder a identidade musical.
Faixas:
01.
Tom Sawyer
02.
Red Barchetta
03.
YYZ
04.
Limelight
05.
The Camera Eye
06.
Witch Hunt (Part III of Fear)
07.
Vital Signs
Formação:
Geddy
Lee (Baixo/sintetizador polifônico Oberheim, sintetizador OB-1/Mini Moog/pedais
Taurus/vocais)
Alex
Lifeson (Guitarras e violões de 6 e 12 cordas/pedais Taurus)
Neil
Peart (Bateria/timbales, bumbo gong Tama/sinos de
orquestra/glockenspiel/carrilhão/sinos/crótalos/cow-bells/claves)
O Beatle Paul Mcartney divulgou uma faixa inédita para
audição dos fãs. “Demons Dance” vai estar no relançamento especial do último
trabalho do músico, New. Esta
reedição terá CD duplo, com faixas inéditas e ao vivo, além de um DVD que contém
clipes, imagens de eventos, documentários, making of e bastidores. Abaixo você
pode conferir a nova faixa, e o que vai trazer esta edição especial.
CD1
1- Save Us
2- Alligator
3- On My Way To Work
4- Queenie Eye
5- Early Days
6- New
7- Appreciate
8- Everybody Out There
9- Hosanna
10- I Can Bet
11- Looking At Her
12-Road
13- Turned Out
14- Get Me Out Of Here Plus Scared (hidden track)
CD2
1- Struggle (previously available only in Japan)
2- Hell To Pay (previously unreleased)
3- Demons Dance (previously unreleased)
4- Save Us (Live at Tokyo Dome 2013)
5- New (Live at Tokyo Dome 2013)
6- Queenie Eye (Live at Tokyo Dome 2013)
7- Everybody Out There (Live at Tokyo Dome 2013)
DVD
1- Something New
2- New Interview (Bang & Olufsen Presents The Living
Room Tour: Launching Paul McCartney’s Album ‘New’)
3- The Promo Tour
3.1- MGM Grand for iHeartRadio Music Festival, Las Vegas,
21st September 2013 03.2. Hollywood Boulevard with Jimmy Kimmel, Los Angeles,
23rd September 2013 03.3. NBC Studios with Jimmy Fallon, New York, 7th October
2013
3.4- Times Square, New York, 10th October 2013
3.5- The Shard, London, 15th October 2013
3.6- BBC Maida Vale Studios, London, 16th October 2013
3.7- The London Studios with Graham Norton, London, 17th
October 2013
3.8- Covent Garden and HMV Oxford Street, London, 18th
October 2013
O novo DVD/Blu-Ray do Genesis, “Sum of the Parts”, só deve
ser lançado em janeiro de 2015. O lançamento deveria ocorrer no dia 17 de
novembro, mas foi postergado para janeiro. O documentário que a BBC produziu
contando a historia do grupo vai trazer mais de uma hora e meia de material
extra. Segundo a empresa que vai lançar, Eagle
Rock, a espera vai valer a pena. Sobre a banda, o vocalista Peter Gabriel
disse: “Quando a gente acertava, nos tínhamos algo que nenhum de nós poderia
produzir sozinho. Havia também diversas historias musicais surgindo de uma
forma muito poderosa.” Abaixo confira o trailer.
No dia 11 de novembro acontece em Londres um show para a
celebração dos 50 anos do The Who. Marcado para acontecer no Shepherd’s Bush
Empire, o evento chama “An Evening of Who Music”, e vai contar com vários nomes
de peso da música. Hoje foram anunciados mais dois nomes, Geddy Lee do Rush, e
Eddie Vedder do Pearl Jam. Além deles, já foi confirmado à presença do
vocalista Liam Gallagher, além dos integrantes do The Who, Pete Townshend e
Roger Daltrey. A renda será revertida ao Teenage Cancer Trust.
O guitarrista, compositor e vocalista Denny Laine completa
hoje 69 anos. Nasceu dia 29 de outubro de 1944 em Birmingham, Inglaterra.
Membro original da banda The Moody Blues, cantando o primeiro sucesso do grupo,
“Go Bow”, de 1964. Ficou conhecido mundialmente quando se juntou ao Beatle Paul
McCartney no Wings. Permaneceu na banda entre 1971 a 1981, lançando 9 discos.
O guitarrista Eric Clapton fez um tributo ao falecido
companheiro de Cream, Jack Bruce. Lançou uma faixa instrumental, com o nome “For
Jack”, em homenagem ao baixista. Bruce tinha 71 anos, e faleceu no ultimo
sábado. A música pode ser conferida neste link: For Jack
O fã clube francês do Scorpions, Crazyscorps, conduziu
recentemente uma entrevista com o vocalista da banda, Klaus Meine. O músico fez
algumas declarações sobre o futuro da banda germânica, e o novo álbum. “Alguns
anos atrás, quando pensávamos sobre esse álbum, nós estávamos pensando sobre
usar algum material dos anos 1980, achar algumas joias e pérolas, e nós conseguimos.
Mas entre 2011 e agora, e mesmo nesse ano, nós continuamos a compor.” Sobre o baterista
da banda, James Kotakk, que esta em reabilitação, Klaus disse que ele vai estar
no próximo lançamento do grupo. “Claro que ele vai participar. Dissemos-nos
para ele, ‘A porta esta aberta para você retornar, mas primeiro cuide da sua saúde.
Faça isto seriamente'.”
Em entrevista para a Rolling
Stone, o guitarrista do Pink Floyd, David Gilmour, declarou que esta
trabalhando em um novo disco solo, que deve sair no ano que vem. “Esta
evoluindo bem. Tem algumas coisas que estão sendo finalizadas e algumas serão
refeitas. Faz alguns meses que eu estou trabalhando nisto. Provavelmente será
lançado no ano que vem. Eu espero fazer uma turnê de “velho”, nada de 200
datas, este tipo de coisa.”
O baterista do Metallica, Lars Ulrich, subiu ao palco junto
de seu pai para algumas improvisações. A cena inusitada ocorreu no festival Wundergrund,
na cidade de Copenhague, Dinamarca. Lars se juntou ao seu pai de 86 anos, Torben
Ulrich, ao pianista Søren Kjærgaard, e os convidados especiais Noel Bøje na
bateria, e Peter Friis Nielsen, baixo. 150 fãs presenciaram a apresentação de
música experimental. Uma galeria de fotos pode ser vista neste endereço: http://gaffa.dk/galleries/gallery/56277#/0
O Grateful Dead vai celebrar 50 anos em 2015, e o diretor Martin
Scorsese esta produzindo um documentário sobre a banda. O projeto vai contar
com imagens nunca antes divulgadas, entrevistas clássicas, e outros grandes
momentos do grupo diretos do baú. Os membros remanescentes, Mickey Hart, Bill
Kreutzmann, Phil Lesh e Bob Weir, também colaboraram com entrevistas e material.
Scorsese já produziu documentários sobre outras lendas do rock, como George
Harrison, Bob Dylan e os Rolling Stones.
O Red Rocker, Sammy Hagar, atualmente esta realizando alguns
shows com sua nova banda, The Circle. O grupo é formando por Michael Anthony no
baixo, Jason Bonham na bateria e Vic Johnson na guitarra, além do próprio Haggar
nos vocais. Os setlists dos shows contam com clássicos do Van Halen, Montrose,
Led Zeppelin, entre outros. Em entrevista para a Ultimate Classic Rock, ele
disse que esta muito contente com o novo projeto. “Se eu recebo um convite para
um show, vejo se os membros do The Circle estão disponíveis. Esta é a banda que
eu quero tocar no momento.” Também declarou que sentia falta de tocar as
músicas do Van Halen e do Montrose. “Eu sentia saudades de tocar When It's
Love, Right Now, I Can't Drive 55, One Way To Rock, Heavy Metal e Rock Candy.”
Para finalizar, declarou que a banda não deve gravar um disco no momento. “Eu
não vejo a necessidade de gravarmos um disco. Nós temos tantos clássicos no
nosso catálogo, que gravar um seria perda de tempo.”
Em entrevista para o Gigwise, o baterista do Pink Floyd,
Nick Manson, declarou que uma turnê para divulgar o novo álbum da banda não
deve acontecer. “Seria legal tocar ao vivo, mas não em termos de turnê. Poderíamos
tocar em um lugar menor, como tocamos no UFO Club em 1967. Mas sem Rick, fica impossível.
Eu não acredito em uma nova turnê.” O guitarrista da banda, David
Gilmour, declarou semanas atrás que este será o ultimo disco no Pink Floyd. The Endless River chega às lojas no dia
10 de novembro. Citado por Manson na entrevista, Rick Wright é o tecladista da
banda, falecido em 2008.
Para
todos os fãs de carteirinha do Rush, o baterista Neil Peart é um gigante no
instrumento, o maior de todos os tempos. Sem sombra de duvidas um dos músicos
mais influentes na historia do rock, e a mente por trás das letras das musicas
do Rush. A paixão pela escrita o levou ao campo da literatura. Já lançou alguns
bons livros que ainda não ganharam tradução para o português. “A Estrada da
Cura”, lançado em março deste ano no país pela editora Bela Letras, é uma das
obras mais emocionantes escritas por ele.
No
ano de 1997, ao final da turnê do disco Test
For Echo, uma grande tragédia bateu a porta de Neil e sua esposa, Jackie. Um
acidente automobilístico, a filha do casal, Selena, perdeu a vida, tinha apenas
19 anos. Como uma bomba, a realidade de ambos foi destruída. Segundo ele, cada um
lidou de uma forma diferente com o luto da filha, mas à pessoa mais atingida
foi sua esposa. Devido a um câncer, Jackie veio falecer um ano após a morte de
Selena. A realidade de seguir em frente e lidar com a situação, para o
baterista, foi o que nutriu a doença da esposa. Assim, em um espaço de 12
meses, Peart perdia as duas pessoas mais importantes de sua vida. Como
continuar a respirar após uma situação como esta?
Após
um breve momento de reclusão, regado a bebidas alcoólicas e drogas, o músico
pegou sua moto BMW, e caiu na estrada. Nada de Rush, nada de amigos, nada de
família, apenas ele, a moto e a estrada por tempo indeterminado. A concentração
que dirigir uma moto por mais de 100 km/h, desviar de carros e caminhões, foi o
ingrediente certo para não pensar na perda da filha e esposa. Infelizmente,
quando estava fora da sua BMW, fumando um cigarro no acostamento da pista, comendo
em algum local, ou para dormir em um Motel qualquer de beira de estrada, as
lembranças e dor eram constantes. Apenas a imagem de uma família feliz comendo
em uma lanchonete já era o prato perfeito para Peart cair em lagrimas e
questionar o universo, “Por que elas tinham que morrer?”.
O
livro trás uma narrativa envolvente, com um vocabulário simples, objetivo e
claro. O baterista do Rush, como em sua musicas, sabe envolver o leitor, e
transmitir em vários momentos a angustia e dor que sentia. Composto por trechos
de seu diário, feito por ele durante a viagem, o trabalho é recheado de cartas
para seu melhor amigo, Brutus, companheiro de viagens (durante a turnê do álbum
Test For Echo, após cada show, ambos
pegavam a estrada, cada um em sua moto, e partiam em direção para a próxima
cidade que iria receber o Rush), e que também estava enfrentando um exílio,
preso por atividades ilegais. Conta também com cartas que escreveu para Geddy e
Alex, companheiros de banda, para sua família, amigos pessoais, e parentes de
Jackie.
Peart
percorreu mais de 90 mil quilômetros, durante 14 meses, passando pelo Canadá,
Estados Unidos, Belize e México. Repleto de cenários impressionantes, e
situações das mais variáveis possíveis, a história transporta o leitor para a
sua “Estrada da Cura”. Além da parte da estrada, a obra descreve de forma
emocionante a sua volta para a casa, como foi reencontrar tantas lembranças de
Jackie e Selena, e como ele fez para seguir em frente dia após dia.
Voltar
a tocar bateria também é relatado no livro. Para Neil, escutar o seu som e ver
suas atuações era muito estranho, por que para ele, aquela era outra pessoa.
Aos poucos, vai conseguindo voltar para o instrumento e ganhando prazer
novamente em tocar. O livro não é exatamente sobre música, nem sobre o Rush,
mas sobre um período na vida do baterista que é muito interessante de ler, e
pode ser relacionado a qualquer pessoa, fã ou não da banda. Super recomendado a
leitura.
O primeiro super grupo de rock, o Cream, do guitarrista Eric Clapton, esta lançando uma
caixa que contem seis vinis. São os quatro álbuns de estúdio da banda, mas dois
ao vivo. Cada vinil pesa 180 gramas e vem em embalagem no formato slipcase. O
pacote já se encontra em pré venda, e deve chegar as lojas no dia 24 de
novembro. Abaixo o setlist do lançamento:
Cream: 1966-1972
LP1: Fresh Cream (1966)
N.S.U.
Sleepy Time Time
Dreaming
Sweet Wine
Spoonful
Cat’s Squirrel
Four Until Late
Rollin’ And Tumblin’
I’m So Glad
Toad
LP2: Disraeli Gears (1967)
Strange Brew
Sunshine Of Your Love
World Of Pain
Dance The Night Away
Blue Condition
Tales Of Brave Ulysses
SWLABR
We’re Going Wrong
Outside Woman Blues
Take It Back
Mother’s Lament
LP3: Wheels Of Fire (1968)
White Room
Sitting On Top Of The World
Passing The Time
As You Said
Pressed Rat And Warthog
Politician
Those Were The Days
Born Under A Bad Sign
Deserted Cities Of The Heart
Crossroads – Live At The Fillmore
Spoonful – Live At The Fillmore
Traintime – Live At The Fillmore
Toad – Live At The Fillmore
LP4: Goodbye (1969)
I’m So Glad
Politician
Sitting On Top Of The World
Badge
Doing That Scrapyard Thing
What A Bringdown
LP5: Live Cream (1970)
N.S.U.
Sleepy Time Time
Lawdy Mama
Sweet Wine
Rollin’ And Tumblin’
LP6: Live Cream Volume II (1972)
Deserted Cities Of The Heart
White Room
Politician
Tales Of Brave Ulysses
Sunshine Of Your Love
Steppin’ Out (Incorrectly listed as Hideaway on original LP
pressings)
Em entrevista para a revista Esquire, Ozzy Osbourne declarou
que espera contar com o baterista Bill Ward no próximo lançamento do Black
Sabbath. “Eu espero que Bill Ward consiga colocar suas coisas no lugar. Algo
que eu me orgulho muito, é que o Sabbath não foi um grupo criado por
empresários de Nova Iorque ou Londres, mas por quatro caras que trabalharam
muito para gravar um disco.” O Mad Man ainda falou que este deve ser o último
álbum da banda. “A gravadora quer mais um álbum, e nos decidimos fazer mais uma
turnê. No final disto eu vou voltar para a minha carreira solo.”
O baixista do Metallica, Robert Trujillo, completa hoje 50
anos de vida. Natural da cidade de Santa Monica na Califórnia. Nasceu dia 23 de
outubro de 1964. Antes de integrar o Metallica em 2003, fez parte das bandas Suicidal
Tendencies, Infectious Grooves, Mass Mental, Jerry Cantrell, Black Label
Society, alem de tocar baixo em algumas turnês solo de Ozzy Osbourne.
Como todos os amantes do Led Zeppelin sabem, o guitarrista
Jimmy Page esta relançando os álbuns de estúdio da banda, remasterizados, e
com conteúdo exclusivo nunca antes lançado. Os três primeiros discos já chegaram às lojas, os próximos
são Led Zeppelin IV e Houses Of The Holy. Uma versão alternativa do épico e
clássico “Stairway To Heaven”, do quarto álbum, gravada em 1971, e que não entrou no disco
original, foi liberada para audição dos fãs na internet. Segundo o site da
revista Rolling Stone, a faixa tem uma abordagem mais sombria para a melodia. Os relançamentos chegam as lojas no dia 28 de outubro. Neste link você pode escutar: http://rollingstone.uol.com.br/noticia/exclusivo-led-zeppelin-revela-versao-sombria-de-stairway-heaven-que-estara-em-relancamento-de-luxo-ouca/#imagem0
Os organizadores dos shows do guitarrista Slash anunciaram
os locais das apresentações. O músico passa pelo Brasil no mês de março do ano
que vem. Abaixo os locais e datas:
O vocalista e guitarrista do Mountain, Leslie West, completa
hoje 69 anos. Nasceu no dia 22 de outubro de 1945 na cidade de Nova York. Em
1969 formou o Mountain, grupo que influenciou várias bandas dos anos setenta.
Considerado a versão mais barulhenta do Cream, os maiores sucessos da banda são
“Mississippi Queen”, e “Theme for an Imaginary Western."
Em entrevista para o podcast “Talk is Jericho”, o vocalista
do Slipknot e Stone Sour, Corey Taylor, contou que quase se tornou o vocalista
do Anthrax, quando Dan Nelson deixou a banda. A ideia começou após ser
convidado para uma improvisação acústica com Frank Bello e Scott Ian. “Nos
começamos a improvisar, e depois fomos comer em uma lanchonete. Eu não lembro
quem disse, mas alguém brincou ‘Por que você não canta para a gente?’ Todos
rimos, houve um silencio depois, e foi assim ‘por que não?’.” Corey contou também que chegou a escrever
algumas músicas que acabaram no disco Worship
Music. “Eles me mandaram um monte de material, e eu comecei a escrever as
letras. Elas não estão no álbum, mas musicalmente quando eu escutei foi mais ou
menos assim ‘Eu reconheço isso, eu reconheço aquilo’.” No final das contas a Roadrunner
Records entrou no meio e o pressionou para a gravar um novo projeto com o
Slipknot.
Para comemorar os seus 70 anos de vida, o guitarrista Eric
Clapton anunciou uma série de shows no lendário Royal Albert Hall, em Londres.
As apresentações ocorrem entre os dias 14 de maio do ano que vem, e 18 de maio.
Também marca os 50 anos de sua primeira apresentação no local, com o Yardbirds.
Abaixo as datas:
Paul McCarteny promoveu uma rodada de perguntas e respostas
via Twitter, e fez uma grata revelação. O relançamento do disco Wings at the Speed of Sound, quinto da banda Wings, vai conter uma versão da música “Beware My Love” com a
participação do falecido baterista do Led Zeppelin, John Bonham. A versão
original da faixa não saiu com ele nas baquetas. A versão de luxo do álbum sai
dia 04 de novembro, com vários extras, como já foi divulgado pelo blog
anteriormente.
O show do Pearl Jam na noite de ontem, 20, em Milwaukee, foi
recheado de surpresas. A banda tocou mais um disco na integra. A bola da vez
foi Yield, de 1998 (na noite de sexta, no show na cidade de Moline, o grupo
já havia tocado o álbum de 1996, No Code, na íntegra). Além desta grata surpresa,
foram quase 40 músicas no set, e a participação do guitarrista do Cheap Trick, Rick
Nielsen, na música do The Who, “Baba O’ Riley”. Abaixo a lista das músicas da
apresentação da ultima noite.
O vocalista do Aerosmith, Steven Tyler, fez algumas
declarações durante a graduação de um programa de reabilitação em Maui, sobre a
sua batalha contra o vicio por drogas. “Eu sou um viciado em drogas e um alcoólatra,
e luto contra isso todos os dias. Eu tinha tudo, e não me importava. Eu
machuquei a minha família, meus filhos e meus amigos. Se não fosse por causa do
AA, eu não teria nada.” Tyler lembrou que nos anos oitenta não existiam
clinicas de reabilitação para tratar dos dependentes. “Eram Instituições
Mentais! Pessoas sentadas ao meu lado tinham babadores.” Ainda confessou que é
um melhor “drogado” e alcoólatra, do que músico.
Em entrevista para o programa de rádio 107.7 The Bone, o
ex-baixista do Van Halen, Michael Anthony, explicou como era ser a voz de apoio
para David Lee Roth e Sammy Hagar nos discos da banda. “Só foi apenas no quinto
disco que as pessoas realmente enxergaram os meus vocais. ‘Nossa, você esta
cantando ao fundo nestes discos, não é o David Lee Roth’. Eu eu falava. ‘Caramba,
não é o David’.” Em relação a quais musicas da banda ele pode cantar, o
baixista foi direto. “Eu posso cantar qualquer merda, qualquer uma daquelas
músicas.” Abaixo, um vídeo dele cantando "Somebody Get Me A Doctor".
A banda Led Zeppelin perdeu em primeira instancia do
processo judicial que acusa a música “Stairway To Heaven” de ser um plágio. O
baixista do Spirit, Mark Andes, alega que o começo acústico da faixa é uma
copia de “Taurus”. Ele acredita que o guitarrista do Led, Jimmy Page, escutou a
música na turnê de 1968, e três anos depois escreveu Stairway. O próprio Jimmy
já declarou inúmeras vezes que isto é uma mentira. O processo foi aberto em
junho deste ano pela família do falecido vocalista e guitarrista do Spirit, Randy
Craig Wolfe. Abaixo as duas canções uma para comparação:
Em entrevista para o programa de rádio “Rock 50”, o
baterista do Black Sabbath, Bill Ward, teceu vários elogios para o seu
companheiro de baqueta, Lars Ulrich do Metallica. “Suas criações trouxeram o som
do Metallica para o topo do Metal. Existem tantas coisas nas músicas da banda
que são pontos de partida, outros bateristas podem escutar e dizer ‘Bem, isto
não existia antes’. Todos aqueles que estão aprendo deveriam escutar o Lars.”
Na ultima semana, o eterno Beatle Paul McCarteny anunciou três
shows em novembro no país. São Paulo no dia 25, Vitória no dia 10 e Brasília no
dia 23, foram às cidades e datas escolhidas. Uma segunda apresentação na
capital paulista foi confirmada para o dia 26, também no Allianz Parque. Hoje,
outra cidade foi anunciada, o Rio de Janeiro. O show deve ocorrer no dia 12 de
novembro, na HSBC Arena.
O Pearl Jam na noite da ultima sexta feira, 17, realizou uma grande
surpresa no show de Moline, cidade dos Estados Unidos. A banda tocou o disco
No Code de 1996 na íntegra. Foi
apenas a segunda vez que o grupo tocou um álbum inteiro. Além disto,
tocaram uma música inédita, composta 10 minutos antes de entrarem para a apresentação,
chamada “Moline”. O grupo aproveitou a noite de surpresas para incluir quatro covers no repertorio. Abaixo o setlist da apresentação:
Paul McCartney vai relançar dois álbuns dos Wings, banda que
ele fez parte na década de setenta. Venus & Mars e At the Speed of Sound
vão ganhar novas versões em vários formatos. Um álbum duplo com o material
original remasterizado e um CD com faixas bônus, um disco triplo, e uma versão
deluxe com livro e DVD, contendo material da época do lançamento original.
Versões em Vinil, e digital, também serão comercializados. Os responsáveis pela remasterização são os mesmos engenheiros que trabalharam nos recentes
lançamentos dos Beatles. Abaixo a lista de músicas:
Desde a saída de Scott Weiland em 2008, o Velvet Revolver
procura um novo vocalista. Em recente entrevista para a Rolling Stone Australia,
o guitarrista da banda Slash disse que Corey Taylor (Slipknot e Stone Sour) foi
o mais próximo para ocupar o cargo. “Eu amo o Corey, mas alguma coisa era um
pouco...como é a palavra para isso, você sabe o jeito que ele canta, muito
estilo machão. Ele não tinha certos elementos que eu pensava ser necessários,
mas foi o mais próximo.” Também contou que Sebastian Bach fez uma audição, antes de Scott conseguir
o posto. “Soava muito Skid N’ Roses. Eu amo o Sebastian, mas ficou muito previsível.”
O ex-guitarrista do Judas Priest, KK Downing, disse em
recente entrevista que não se arrepende de ter deixado a banda em 2011. “Eu não
me arrependo de ter deixado a banda, porque, para mim, eu achei que já tinha
cumprido seu curso.” Sobre os motivos de ter saído, disse que já não havia mais
“brilho” no palco. “ Sempre pensei
que o JUDAS PRIEST deveria ser uma banda ultra-afiada, cheia de energia, mas eu
não estava curtindo tanto o palco como deveria.” Sobre o novo momento da
banda, KK afirmou que esta contente. “Eu estava assistindo um pedaço do show em
Rochester, Nova York, e foi ótimo. A banda soava bem, e eu estou feliz que eles
continuaram.”
Alice Cooper divulgou um clipe de seu novo DVD, Raise The
Dead: Live From Wacken. O show foi gravado no festival Wacken, em 03 de agosto
do ano passado, 2013. Deve chegar às lojas dia 20 de outubro, nos formatos de
Blu-Ray, CD, além de DVD. Abaixo o setlist, e o clipe da música “Poison”:
O ex-guitarrista do Guns N’ Roses, Slash, vai passar pelo
Brasil no ano que vem. A Free Pass Entretenimento confirmou seis shows em março.
O músico deve vir junto de Miles Kennedy & The Conspirators. Atualmente em turnê
de divulgação do seu novo álbum, “World on Fire", que será lançado no país
em 27 de outubro. Confira abaixo as datas e cidades:
O canal de televisão fechado, Multishow, adquiriu os direitos de transmissão do show do Beatle Paul McCarteny em São Paulo, no Allianz Parque. O evento ocorre dia 25 de novembro. A turnê de divulgação do álbum New, ainda vai passar pelas cidades de Vitória e Brasília. Para a apresentação na capital paulista, a pré venda aconteceu hoje, e após 50 minutos os ingressos já tinham esgotados. Amanhã, 17, a venda será feita para o público geral.
Foi divulgada hoje no facebook do AC/DC, uma foto oficial da
banda com o novo guitarrista, Stevie Young. O baterista, Phil Rudd, não aparece
na foto, por que teve que se ausentar na semana de divulgações por problemas
familiares na Austrália. O novo álbum da banda, "Rock Or Bust" chega as lojas no começo de dezembro.
Em sua autobiografia, “I’m The Man: The Story Of That Guy
From Anthrax”, o guitarrista do Anthraz, Scott Ian contou que o Metallica nos
anos 1980 pretendia demitir o baterista Lars Unlrich. Este boato ganho relevância
em 2009, quando o guitarrista do Megadeth, Dave Mustaine declarou em entrevista
para a revista Rolling Stone, que Lars seria mandado embora após o final da turnê
de divulgação do álbum Master Of Puppets. Com a morte do baixista Cliff, a
ideia foi deixada de lado. Em uma entrevista para uma rádio do Colorado, Scott
declarou: “A história era que eles tinham feito um plano de que fariam uma
mudança e chamariam um novo baterista. eles diziam: ‘É. Quando terminarmos essa
turnê, nós vamos encontrar um novo baterista.” Também declarou que todos eram
muito jovens naquela época, e a morte de Burton fez tudo mudar. “Tudo o que eu
poderia dizer sobre essa coisa toda é que éramos um bando de crianças. Éramos
um grupo de garotos que se encontraram muito cedo em nossas carreiras, e um par
de anos mais tarde, estávamos juntos na Europa em turnê. E aí houve um acidente
de ônibus e as coisas
foram colocadas no seu devido lugar depois disso.”
Quando
o assunto é rock progressivo, uma banda ganha destaque na cabeça de todos
apaixonados por rock, o trio canadense Rush. Ganharam grande destaque no meio
dos anos 1970, com seus dois primeiros álbuns Rush e Fly by Night. No
ano de 1975, mudaram o direcionamento do som da banda, com o contestado Caress of Steel. Nele, flertaram com o
rock progressivo, e nem todos entenderam a abordagem, principalmente a
gravadora e as rádios. Com peças mais longas, e composições mais inteligentes e
complexas, boa parte do público convencional odiou o projeto. A banda nesse
momento quase encerrou as atividades, tamanho o fracasso de Caress.
A
pressão da gravadora para a produção de um álbum mais comercial era enorme. Naquele
momento havia apenas mais uma oportunidade, ou lançavam algo surpreendente, ou
fariam as malas de volta para o Canadá. Assim, da maneira Rush de fazer música,
com uma canção de 20 minutos no disco, o influente 2112 nasceu.
A
faixa “2112” é um épico de 20 minutos de duração, composta por sete partes. Quando
foi lançada, em Vinil, ocupava todo um lado. O baterista Neil Peart se
influenciou na obra de Ayn Rand, “Anthem”, para escrever a letra, e para
algumas ilustrações do álbum. A primeira, “Overture”, é instrumental, com um
agressivo hard rock e progressivo. Guitarra, bateria, e baixo estão
impressionantes. No final Geddy entra de uma maneira suave, cantando “and the
meek shall inhert the Earth”. “The Temples of Syrinx” começa com o vocalista
cantando agressivamente. Os Sacerdotes do templo tomaram conta do que as
pessoas leem, veem e ouvem. Faixa bem pesada. Na terceira parte, “Discovery”, o
personagem principal da historia acha um objeto, uma guitarra, mudando sua
maneira de ver o mundo. Aqui, destaque para o dedilhado de Alex, ilustrando a utilização
do instrumento pela primeira vez.
Em
“Presentation”, a quarta, ele apresenta o novo objeto para os Sacerdotes, que
ficam bravos e o esnobam. Duelo do vocalista contra ele mesmo, incrível no
mínimo. Na quinta parte, “Oracle: The Dream”, em um sonho, um oráculo mostra
terras livres dos Sacerdotes para o nosso protagonista. Começamos a nos
encaminhar para o grande final, e “Soliloquy” traz a sua triste morte. Mais uma
vez Geddy dá um show para nos apresentar esse acontecimento. Chegamos ao fim, “Grand
Finale” nos trás mais uma composição instrumental, muito bem executada pelo
trio. No ultimo minuto da canção, uma explosão ocorre, e uma voz robótica
começa a repetir “Attention all planets of the Solar Federation. Attention all
planets of the Solar Federation. Attention all planets of the Solar Federation.
We have assumed control. We have assumed control. We have assumed
control.", mostrando a raça que o oráculo tinha apresentado para o nosso
herói no sonho, conseguiu destruir os Sacerdotes.
Na
segunda parte do disco, temos musicas mais convencionais, demonstrando que o
Rush pode transitar por todo tipo de vertente musical. “A Passage to Bangkok”
presenteia o ouvinte com um dos melhores riffs de Alex. Clássico da banda que
fala sobre o trafico de drogas pelo mundo. Segundo os integrantes, as plateias
ficaram mais “cheirosas” após o lançamento desta faixa, por que será? (risos) “The
Twilight Zone” é uma homenagem do trio para o programa de televisão com o mesmo
nome. Ótima música, com vocais sussurrados de Geddy, dando uma atmosfera
sombria. “Lessons” trás uma das raras oportunidades em que Neil Peart não
escreveu a letra. Aqui quem assina é o guitarrista do grupo. Uma das canções
mais bonitas da carreira do Rush é “Tears”. Vocal emocionante, com um violão
acústico e teclados bem encaixados. Linda balada. Para encerrar, “Something For
Nothing” é uma paulada de primeira, fechando o trabalho com nota 10.
2112 abriu o caminho do
Rush para fazer qualquer tipo de disco, desde o experimental A Farewell to Kings, o cheio de teclados
Power Windows, o pesado Counterparts, até o clássico Moving Pictures. Talvez
não seja o melhor álbum da banda, mas abriu todas as portas para o grupo,
influenciando gerações e gerações.
